quarta-feira, outubro 27, 2010

SIMON LEBON (52)

Simon Lebon, vocalista dos Duran Duran, que, nos anos 80, fundou também os Arcadia (com Nick Rhodes e Roger Taylor), completa hoje 52 anos. Com os Arcadia, lançou apenas um álbum, So Red The Rose (1985), cujo single Election Day foi o que obteve maior sucesso. Com os Duran Duran, Simon assumiu-se como um dos principais frontmen da pop dos anos 80. Pode dizer-se que o rapaz está a envelhecer com estilo. Parabéns, sr. LeBon!


duran duran - save a prayer

sábado, outubro 23, 2010

Psychedelic Furs no Porto: All of this and ... everything!

Aquele que é o maior ex-libris portuense da década de 80 no que toca a cinema hardcore 1º escalão e a teatro de revista (uma convivência curiosa...), o mítico Teatro de Sá da Bandeira acolheu um grande concerto dos Psychedelic Furs, na quarta-feira. No meu caso, mais uma etapa ganha neste recuperar de velhos ídolos ainda dentro do prazo de validade.

Foi um concerto com uma proximidade quase “pornográfica” entre o público e a banda. Não havia barreiras, apenas as cadeiras que toda a gente abandonou logo aos primeiros acordes de I Wanna Sleep With You. Senti-me tentado, antes, aquando de Pretty In Pink, a tomar a iniciativa, mas temi ficar sozinho, com o meu amigo, lá na frente, a fazer figura de parvo. O único trabalho que os dois seguranças do teatro tinham era o de evitar que os copos de cerveja fossem pousados no palco. Todos os concertos deviam ser assim, embora compreenda que não pode ser.

Esta proximidade creio que foi do agrado da banda, cujos membros não se inibiram de virem até ao limite do palco. Mars Williams esteve praticamente em cima de nós com os seus magníficos solos de saxofone, ele que é uma espécie de semi-membro permanente do grupo, como podemos ler aqui. Tim Butler mostrou ao pormenor a sua caveira estrategicamente colocada na lapela do casaco e só não me acertou com o baixo porque consegui desviar-me. E Richard Butler passou o tempo todo a cumprimentar os fãs mais à frente, enquanto cantava. Rich Good, o guitarrista, foi o mais comedido dos quatro (já agora, vale a pena ver as fotos que tirou do Porto e de Lisboa). Quanto a Paul Garisto (bateria) e Amanda Krammer (teclas), obviamente não podiam vir até ao público (ainda que eu não me importasse que a Amanda viesse).
Ficam sempre canções de fora, canções que gostávamos de ouvir. No meu caso, Here Come Cowboys, Heartbreak Beat, All That Money Wants e Until She Comes. Mas fui positivamente surpreendido pela recuperação de In My Head, uma canção que eu adorava e que tinha perdido na minha memória. Faz parte do último álbum dos Furs, World Outside (1991).

Uma nota menos positiva vai para a iluminação, mais precisamente para o destaque que deveria ser dado, e não foi, aos músicos em determinados momentos. Deu a impressão que não havia focos a partir do fundo da sala que incidissem individualmente nos músicos. Nos vídeos que coloquei no blogue podemos constatar isso mesmo.

No final do concerto, “tropecei” autenticamente na banda, que estava a sair em direcção ao autocarro. E tirei fotografias ao lado de Richard Butler e... Amanda Krammer. Tanto ele como ela, simpatiquíssimos e colaborativos. Richard contrariou mesmo o segurança que o acompanhava (e que, inicialmente, me probiu de tirar a foto) com um “No, no, it's OK, it's OK”.
Uma palavra final para a banda que abriu o concerto, os portugueses Corsage, cuja prestação teve um efeito imediato: levar-me a querer comprar o CD. Acho que é para isto que as bandas tocam ao vivo, não? Henrique Amoroso, vocalista, no final, confidenciou-me que o concerto no Porto tinha sido “mais quente” do que o de Lisboa (o Coliseu dos Recreios esteve a meia casa...), e ainda pude dar um abraço ao meu amigo Pedro Temporão, o baixista da banda.

Para ver todas as fotos do concerto dos Psychedelic Furs no Porto: http://www.facebook.com/queridosanos80.

quinta-feira, outubro 14, 2010

16 de Outubro - Pitanga's bar


A festa do blogue tem regresso agendado para o próximo sábado. Em pleno coração da nova movida portuense, vou colocar discos uns atrás dos outros com um único objectivo: pôr a malta a dançar! Apareçam, que serão muito bem recebidos. O Pitanga's Bar é um bar recente que fica situado na Rua do Almada, 301, quase a chegar à Praça Filipa de Lencastre, em pleno coração da baixa. Para qualquer informação adicional, façam o favor de utilizar a caixa de comentários, ou então queridosanos80@gmail.com. Até sábado!

quarta-feira, outubro 13, 2010

PAUL SIMON (69)

De vez em quando, recupero este disco para me acompanhar na viagem para o trabalho. A paz de espírito que isto transmite é o ideal para começar bem o dia. Paul Simon, que hoje faz 69 anos, deixou a sua marca nos anos 80 com um grande álbum, Graceland, que o resgatou de um estado de relativo esquecimento a que tinha sido sujeito nos anos 80. Deste álbum, cujas influências africanas são evidentes, foram extraídos os singles Graceland, You Can Call Me Al e The Boy In The Bubble. Todos nos lembramos do vídeo de You Can Call Me All, com a presença do actor Chevy Chase fazendo playback da canção, enquanto que, a seu lado, um Paul Simon em estado de profundo amuo vai aturando a lata do seu comparsa em roubar-lhe a canção.


paul simon - you can call me al

SAMMY HAGAR (63)

Substituir o vocalista principal de uma banda, seja por que motivo for, é sempre tarefa difícil, levando, não raramente, à própria extinção do grupo. Se esse vocalista for carismático, um autêntico símbolo do rock, digamos, se ele se chamar David Lee Roth, então temos um problema praticamente impossível de resolver. Os Van Halen são das poucas bandas - talvez mesmo a única - que conseguiram ultrapassar esse problema com sucesso, quando, após a saída de Roth, em 1985, recrutaram Sammy Hagar, cuja voz está presente em temas como Dreams, Why Can't This Be Love, When It's Love ou Love Walks In. Hagar saiu em 1996, mas entre 2003 e 2005 voltou a juntar-se à família Van Halen para a edição do best of e consequente digressão. Eu não sou um fã de Van Halen e muito menos conheço sequer o trabalho de Sammy Hagar a solo (que conta com mais de dez álbuns em nome próprio), mas por vezes sabe bem ouvir, dentro do carro, bem alto, aquele rock musculado. Hoje, Sammy Hagar faz 63 anos. Parabéns!


van halen - dreams

domingo, outubro 10, 2010

MARTIN KEMP (49)

Martin Kemp é o baixista dos Spandau Ballet. Eu digo "é" porque eles regressaram em 2009, e em Março deste ano deram um concerto no Pavilhão Atlãntico, a que infelizmente não pude assistir. Irmão do guitarrista da banda, Gary Kemp, Martin casou-se com Shirlie Holliman, uma das metades das Pepsi & Shirlie. Quanto aos irmãos, logo após a dissolução da banda, em finais dos anos 80, e da consequente decadência do penteado, dedicaram-se a sério ao cinema, obtendo os maiores elogios pela prestação como irmãos gémeos que limpavam o cebo a tudo o que mexesse. O filme chamava-se The Krays (que eram eles).
Agora, num registo mais sério, fiquei a saber que Martin é o patrono da Encephalitis Society em Inglaterra. Esta questão está relacionada, segundo explica ele, com o facto de já ter passado por duas situações complicadas, nos anos 90, relacionadas com tumores cerebrais. Um deles chegou mesmo a retirar-lhe, ainda que temporariamente, toda a acção numa perna e a visão num olho. O que interessa neste momento é que tudo isto já pertence ao passado. Hoje, Martin Kemp completa 49 anos. Parabéns!

DAVID LEE ROTH (55)

David Lee Roth saltou fora dos Van Halen após o rotumbante sucesso de Jump. Em 1985, editou a solo o EP Crazy from the Heat, constituído apenas por versões, das quais se destacaram California Girls e Just A Gigolo. Just Like Paradise foi outro tema a merecer referência nos anos 80. Após uma experiência recente como locutor de rádio, David voltou à sua banda de sempre. O site oficial da banda parece estar um bocadinho assim para o abandonado: o último sinal de vida foi a mensagem de ano novo de 29 de Dezembro de 2009. Medo, muito medo! Hoje, David completa 55 anos. Parabéns!


david lee roth - just a gigolo

sexta-feira, outubro 08, 2010

As sameiras da minha infância

Houve um período da minha infãncia que dediquei com zelo e determinação às colecções. Desde carteiras de fósforos vazias, apanhadas do chão das ruas (hábito péssimo que, espero, o tarzanbaby não copie do pai), aos clássicos calendários, passando por autocolantes de marcas de todo o tipo de produtos, fui construindo colecções que me orgulhava de mostrar aos amigos (que, por sua vez, também tinham as suas). Creio que os calendários ainda sobrevivem – tenho de saber onde!

Mas a colecção que mais prazer me deu, e, ainda hoje, é preservada religiosamente, foi a das sameiras (caricas) das garrafas de refrigerantes. São estas que apresento neste artigo, com foto de conjunto e, avisando desde já que os respectivos exemplares podem ser vistos ao pormenor na página do facebook do Queridos Anos 80. Nenhuma destas colecções está completa, mas chegam aos 80 a 90%. Tenho a agradecer ao meu pai, que, diligentemente, cumpria as ordens do seu filho: trazer da confeitaria onde trabalhava o maior número de sameiras por dia. O meu azar é que o filho do patrão também coleccionava.

Mundial 82

Esta é, na minha opinião, a menos interessante. A Coca-Cola lembrou-se, por ocasião do Mundial de futebol de 1982, em Espanha, de criar esta colecção de jogadores. Não jogadores reais, mas bonecos por posição dentro do campo. Estão representadas quatro selecções: Portugal, Espanha, Brasil e Argentina. Também há árbitros.

Tónius, o Lusitano

A partir da banda desenhada do mesmo nome, que eu, já agora, não me lembro de alguma vez ter lido, a Sumol lançou a colecção das personagens de Tónius, o Lusitano. Tratava-se de uma banda desenhada ao estilo Asteríx, em que, neste caso, os gauleses eram os lusitanos e o inimigo romano eram os mouros. Muito engraçados os nomes das personagens. Aconselho uma vista de pormenor.

Carros, motas e aviões
Esta colecção da Frisumo incluia carros, motas e aviões da época. Nunca fui um expert nestes assuntos de motores, mas todos aqueles nomes fascinavam-me. Os meus colegas falavam muito de carros e motas e essas conversas passavam-me ao lado, por isso fiz questão de decorar cada um destes nomes. Mas o meu assunto era mesmo futebol.

Jogadores de futebol

Esta terá dido a colecção que me deu mais prazer. Eu era doido por futebol (bem, ainda sou...) e para mim foi extasiante ver as caras dos jogadores noutro sítio que não os vulgares cromos. Esta colecção foi criada pela Schweppes e contemplava os jogadores dos, então, quatro grandes: Porto, Benfica, Sporting e Belenenses. Digo, “então”, por razões óbvias...

Não se esqueçam: para verem cada um dos exemplares ao pormenor, liguem-se ao facebook do Queridos Anos 80.

quinta-feira, outubro 07, 2010

JOHN MELLENCAMP (59)

Há pessoas que nunca estão bem como estão. No início era John Cougar, depois passou a John Cougar Mellencamp, e finalmente deixou cair o Cougar para ficar apenas John Mellencamp. Estamos a falar de um American Fool, que, nos anos 80 teve um êxito de conteúdo masoquista chamado Hurts So Good (1982), que ainda hoje faz parte de qualquer noite de dança revivalista. Jack & Diane (1982) e Small Town (1985) são também dignos de referência. O homem faz 59 anos hoje e há que lhe dar os parabéns, pois passar tanto tempo a apanhar e a gostar não é para todos. Vai no terceiro casamento, com um total de cinco filhos. Aquilo é que vai ser uma festa!


john mellencamp - hurts so good

terça-feira, outubro 05, 2010

BOB GELDOF (59)

Bob Geldof não terá tido a carreira musical com que sempre sonhou, mas a organização de um evento com o nome de Live Aid deu-lhe a fama (e o proveito) que os Boomtown Rats, banda de que foi fundador e vocalista, de 1975 a 1986, não conseguiram dar. Pelo menos na mesma proporção. Nem mesmo a sua carreira a solo fez grande coisa por ele. É certo que vendeu razoavelmente bem o primeiro álbum, Deep In The Heart Of Nowhere, do qual faz parte a bonita This Is The World Calling, mas nunca conseguiu arrancar para uma carreira sólida, preferindo investir num percurso político sempre em defesa dos mais desfavorecidos. Essa opção porporcionou-lhe, ao longo dos anos, inúmeros prémios, condecorações e reconhecimentos, entre os quais a nomeação, por duas vezes, para o Nobel da Paz. Conhecido pelo carácter desafiador das cúpulas governamentais (ficaram na História as suas críticas a Margaret Thatcher, nos anos 80...), criou polémica em Portugal, quando, em Maio 2008, na conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, afimou que Angola é um país "gerido por criminosos". Polémicas à parte, hoje é dia de dar os parabéns a Bob Geldof pelos seus 59 anos!


boomtown rats - i don`t like mondays

sábado, outubro 02, 2010

PHIL OAKEY (55)

Phillip Oakey é um Senhor com S grande. Fundador e vocalista de uma das maiores bandas de synth-pop de sempre, os The Human League, Oakey aliou-se ao produtor Giorgio Moroder, em 1985, para assinar o álbum que incluiria um dos maiores êxitos das pistas de dança dos anos 80: Together In Electric Dreams. Foram ainda extraídos os singles Goodbye Bad Times e Be My Lover Now. Quanto aos The Human League, mantêm-se em grande actividade por esse mundo fora e, se não estou em erro, há três anos estiveram na Praça do Comércio, em Lisboa, para um concerto à borlix. Quem viu, diz que eles são como o Vinho do Porto. O cabelo assimétrico de Oakey já faz parte do passado, mas aquele vozeirão está melhor que nunca. E hoje é dia de apagar 55 velas. Parabéns!


Together In Electric Dreams

TIFFANY (39)

As cinco palavras pesquisadas que mais visitantes trazem ao Queridos Anos 80 são: "anos", "Tiffany", "Playboy", "dos" e "musicas". Se "músicas dos anos 80" pode ser vista como uma expressão natural de quem procura informação sobre este tema, já não deixa de ser curioso que a procura sobre Tiffany ultrapasse, por exemplo, a de Sandra, Madonna ou Kim Wilde, só para citar alguns exemplos. Curioso, digo eu, se compararmos as carreiras musicais destas quatro senhoras. A explicação está, pois claro, na terceira palavra. Já aqui me referi ao ensaio que Tiffany fez para "a tal" revista masculina, por isso não há necessidade de voltar ao assunto. Também não vou escrever sobre a sua carreira, coisa a que já me dediquei aqui. Resta-me apenas agradecer à Tiffany o facto de trazer aqui um número considerável de visitantes e referir que hoje, a menina de I Think We're Alone Now completa 39 aninhos. Uma bonita idade! Parabéns!


Tiffany - I Think We're Alone Now